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Estudei no ensino público... E depois?

Sou uma rapariga que há poucas semanas entrou na universidade e que estudou numa escola pública. Esta é uma brevíssima apresentação minha que, na minha opinião, pouco diz de mim e em nada define as minhas qualidades, defeitos, capacidades ou personalidade. No entanto, na frase usei quatro palavrinhas que são muito poderosas aos olhos dos meus colegas de universidade, porque refletem as minhas incapacidades para o curso (acham eles!). Desde sempre ouvi falarem dos vários desafios que estavam associados à universidade, mas eu consegui deparar-me com um extra que me deixou completamente espantada. Durante um trabalho de grupo, senti-me a falar chinês para os meus colegas, mas eu tinha a certeza que era português de Portugal… O grande azar é que era o português de uma aluna do ensino público. Sim, foi-me dito diretamente que não tinha direito a opinar (não sei quando é que saiu esta ligeslação….), porque ali só tinha era de aprender com eles, ex-alunos do privado. Eu tenho mesmo de pedir

Consegui... E agora?

Entrei na universidade no curso em que queria! Esta é uma frase que em algum momento do nosso percurso desejamos gritar bem alto. Na verdade, afirmar isto é resumir um longo processo de ansiedade relativamente aos resultados das colocações, à escolha do curso ou até mesmo da faculdade. No entanto, também engloba todo o esforço e trabalho de uma jornada de três anos preenchida de testes e dos temidos exames nacionais (Mas também preenchida de amizades e risadas, claro!).  Com esta etapa, chega a tão esperada independência que muitas vezes sonhamos, mas que, quando chega, é imediatamente temida...  Chegou a minha vez de berrar bem alto que tinha entrado. Confesso, que, em simultâneo, me senti aliviada, porque pensava que todas as decisões tinham acabado, mas também senti toda a maré dos "será que sou capaz ?" a invadir-me. O que eu não sabia é que novas decisões se avizinhavam... A decisão da candidatura da segunda fase, percorrendo vários túneis que pareciam nunca ter saíd

Decidir o futuro é uma treta!

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Ultimamente, comecei a sentir na pele a mais comum das doenças dos jovens finalistas. Doença que pensava que era capaz de curar com umas reflexões e umas pesquisas, mas não é o que tem acontecido. Sim, porque ainda estou doentinha. A vossa sorte é que é apenas contagioso para alunos que acabaram o 12º  ano. Quem me ouvir falar até pensa que é uma doença clínica, mas não, trata-se apenas do labirinto no qual já percorri vários caminho sem chegar à saída. Será um labirinto sem saída ou uma doença sem cura... Não, não é. É tão simples de resolver como escolher um simples curso para a universidade (será assim tão simples?!). Agora, ficam a saber que não, não são os únicos sem saber o que fazer... Como descobri as áreas de que mais gostava, principalmente, no 11°, sempre pensei que escolher o curso fosse mais fácil, mas não é o que tenho constatado. Muitos são os cursos nas mesmas áreas e muito semelhantes são os planos de estudo, apenas diferem nas designações. Puro marketing! Por mais qu

Este ano, julho não é sinónimo de férias!

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Estou de férias? Infelizmente, não. Ainda não chegou a minha vez de entrar naquele tipo de férias em que apenas se pensa no filme ou na série que se segue. Este ano tem sido um bocadinho diferente. Não só pelo tempo climatérico, claro. Mas, principalmente, pelos momentos decisivos que se avizinham. (Acredito que um dia mais tarde me vou rir do impacto que a tomada destas decisões teve em mim.) De facto, está a chegar o momento de dar resposta final à simples pergunta que nos é feita desde o infantário: "O que queres ser quando fores grande?". Mas, ao contrário do que acontecia quando eu era uma menina inocente, agora respondo "Não sei", apavorada, embora seja a resposta mais comum nos jovens da minha idade. Talvez o grande problema seja estar a pensar de mais. Eu sei que é o meu futuro, mas felizmente posso tirar negativa nesta decisão, porque não acaba tudo, posso candidatar-me para o ano (É fácil dizer isto, mas pensar não é assim tanto!). Ainda tenho até dia 8 d

Assim vai a vida!

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Nada como ser acordada pela voz de quatro crianças para começar o dia com um humor espetacular. Foi o que me aconteceu e, como se não bastasse, passei a manhã a ouvir delicados barulhos da queda das bailarinas profissionais existentes aqui em casa enquanto eu tentava organizar números. Na verdade, o barulho era tão agradável que até tive vontade de dar umas piruetas. Devido ao calor de hoje, decidi experimentar, pela primeira vez, fazer uma água aromatizada. Encontrei várias receitas na net , mas acabei por fazer uma água com pêssego e maçã, e posso dizer que o sabor fica semelhante ao do ice tea. Muito menos doce, claro! Até achei uma ideia engraçada para uma festa e, por outro lado, pode facilitar a vida aos que têm preguiça de beber água (tipo eu). Parece que já voltei a respirar fundo porque, no meio da preguiça, do sono e da vontade de ver filmes, consegui terminar uma tarefa que achava que só conseguia finalizar na quinta. Será que agora já posso ter uns dias de fér

Regresso

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Demorou, mas voltei! Agora dois anos mais velha. Não obstante, pretendo continuar a guardar as minhas novas pegadas, vistas de outro ângulo (um ângulo mais envelhecido!), eternamente e para o universo neste blogue, sendo que em nada me envergonho ou me arrependo das minhas antigas pegadas aqui registadas. Pelo contrário, tenho muito orgulho e saudade desse tempo que se manifesta em mim, no presente e no futuro, mas apenas como reflexo daquilo que fui.

Não sabem o que hão de inventar

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Hoje numa pesquisa descobri uma moda da China que desconhecia. Mas  digo-vos já que nem dá para acreditar! E essa moda é: (Taramtatam! Taramtatam!...) chaveiros com animais vivos. Estes consistem numa bolsa com um líquido dentro que eles dizem ter nutrientes para os animais sobreviverem durante dois meses.Os animais podem ser desde tartarugas pequenas, peixes, lagartixas, salamandras...Segundo eles, os chineses, estes chaveiros são amuletos da sorte. Não para os pequenos animais que acabam por morrer! Felizmente, há muita gente que os compra para depois libertar os animais. Enfim... nem dá para acreditar!